Monopólio não garante lucro aos Correios, que já acumula déficit de R$
2 bilhões
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O Diário Oficial da União publicou
nesta quinta-feira (10) portaria autorizando o aumento das tarifas dos serviços
postais e telegráficos, nacionais e internacionais, prestados exclusivamente
pela Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT). A correção das tarifas,
como as de entrega de cartas e telegramas, será 8,89% e ajudará a diminuir o
déficit no orçamento da estatal, que deve chegar a R$ 2 bilhões até o fim do
ano.
Segundo informações dos Correios, as
tarifas são realinhadas com base nos custos repassados à empresa, como aumento
dos preços dos combustíveis, contratos de aluguel, transportes, vigilância,
limpeza e salários dos empregados. A revisão não se aplica ao segmento de
encomendas, como o Sedex, por exemplo.
Com a atualização nos preços, o envio de uma carta não comercial, que hoje custa R$ 0,95, passará para R$ 1,05. Já a carta comercial, que hoje custa R$ 1,40, passará para R$ 1,50. A carta social, voltada aos beneficiários do programa Bolsa Família, permanecerá com tarifa de R$ 0,01.
Com a atualização nos preços, o envio de uma carta não comercial, que hoje custa R$ 0,95, passará para R$ 1,05. Já a carta comercial, que hoje custa R$ 1,40, passará para R$ 1,50. A carta social, voltada aos beneficiários do programa Bolsa Família, permanecerá com tarifa de R$ 0,01.
Além da revisão das tarifas, o novo
presidente dos Correios, Giovanni Queiroz, informou à Agência Brasil que
medidas administrativas também fazem parte do pacote previsto. Ele quer adiar a
renovação das frotas de carros e caminhões da empresa, que atualmente ocorre a
cada cinco anos.
Os contratos de 4,8 mil imóveis que a empresa aluga serão também revistos, verbas publicitárias e de patrocínio serão cortadas e até o horário de funcionamento das agências poderá sofrer alterações. Para o ano que vem, o objetivo é cortar R$ 1,7 bilhão em gastos e aumentar em R$ 300 milhões a receita da empresa.
Os contratos de 4,8 mil imóveis que a empresa aluga serão também revistos, verbas publicitárias e de patrocínio serão cortadas e até o horário de funcionamento das agências poderá sofrer alterações. Para o ano que vem, o objetivo é cortar R$ 1,7 bilhão em gastos e aumentar em R$ 300 milhões a receita da empresa.
Fonte: jc online
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