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Justiça Federal no Ceará aceitou ação movida pelo Ministério Público Federal
(MPF) contra o ex-governador do Ceará e ex-ministro da Educação Cid Gomes e
outras sete pessoas por improbidade administrativa. Eles são acusados de
envolvimento em irregularidade na concessão de empréstimo pelo Banco do
Nordeste a uma empresa do ex-governador.
Cid Gomes
informou, por meio de sua assessoria, que "o recebimento pela Justiça dá
chance" ao ele e aos demais envolvidos "de se defenderem e mostrarem
que não têm nenhuma irregularidade".
Em nota, o Banco do Nordeste afirma
que "foram adotadas providências com vistas a apuração da ocorrência
relacionada à contratação da referida operação de crédito".
Segundo a denúncia do MPF, uma
empresa que tem o ex-governador como sócio recebeu empréstimo de R$ 1,3 milhão
para construção de galpões em Sobral, Região Norte do estado. A operação financeira foi realizada quando ele ainda era
governador do Ceará em 2014.
De acordo com inquérito instaurado
pelo MPF e com relatório da Controladoria Geral da União (CGU), na concessão do
empréstimo não foram respeitadas as regras para operações financeiras com
recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE). Houve
também falhas no controle interno do banco e superdimensionamento do
faturamento da empresa na avaliação de crédito.
O processo contra os réus deve
tramitar na 10ª Vara da Justiça Federal no Ceará. Na análise do recebimento da
ação, de autoria do procurador da República Oscar Costa Filho, o juiz federal
Alcides Saldanha Lima, decidiu que os acusados responderão por atos de
improbidade administrativa, como lesão ao erário e violação dos princípios da
administração pública.
Fonte: G1.com
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