A presidenta Dilma Rousseff defendeu hoje
(20) a correção de 4,5% na tabela do Imposto de Renda de Pessoa Física e disse
que Orçamento não tem espaço para correções maiores, como os 6,5% aprovados
pelo Congresso e vetados por ela no fim de janeiro. A presidenta confirmou
que o governo enviará novamente ao Congresso medida provisória com correção de
4,5%.
“Eu tenho um compromisso e vou cumprir
meu compromisso, que é 4,5%. Não estamos vetando porque queremos, estamos
vetando porque não cabe no Orçamento público. É assim”, argumentou Dilma em
entrevista após a cerimônia de entrega de credenciais de novos embaixadores no
Brasil. Foi a primeira entrevista de Dilma desde dezembro do ano passado,
quando tomou café da manhã com jornalistas, ainda antes de assumir o segundo
mandato.
“Eu já mandei [a proposta de 4,5%] por
duas vezes, vou chegar à terceira vez. Meu compromisso é 4,5%. Se, por algum
motivo, não quiserem os 4,5%, nós vamos ter de abrir um processo de discussão
novamente”, adiantou.
Quanto maior o índice de correção da
tabela, maior o número de contribuintes isentos do pagamento de imposto e menor
a arrecadação. O governo argumenta que a correção de 6,5% levaria a uma
renúncia fiscal de R$ 7 bilhões.
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