Cantor sertanejo destoa de seu
partido, da base aliada, e mostra timbre oposicionista. Deputado pela primeira
vez aos 74 anos, ele rejeita a política partidária e diz que não há democracia
no país e que “falta de educação” marca as
discussões na Câmara
Há duas semanas na
Câmara, o agora deputado Sérgio Reis (PRB-SP) ainda aprende como toca a banda
em seu novo palco – o plenário e as comissões. Mas já se revela mais afinado
com os integrantes da oposição do que com seus parceiros de partido, o
governista PRB.
Sérgio brada em
alto e bom som aquilo que os oposicionistas sussurram, alguns ainda de maneira
constrangida: a defesa do impeachment da presidenta reeleita Dilma Rousseff
(PT). “Não podemos mais
ficar assim. Tem de ter impeachment e dar satisfação sobre o que fizeram com o
dinheiro. Este pessoal está quebrando o Brasil. Este povo não é dono do país.
Este país é do povo que trabalha”, vocifera o deputado, do alto de seus quase dois
metros de altura, em entrevista ao Congresso em Foco.
Eleitor de Aécio
Neves (PSDB) nos dois turnos da disputa presidencial, apesar de seu partido ter
apoiado a reeleição de Dilma e integrar o governo, Sérgio Reis classifica as
irregularidades apontadas pela Operação Lava Jato, na Petrobras, como “o maior
rombo do planeta” e diz não acreditar que Dilma e Lula não soubessem dos
desvios. “Ela foi presidente do conselho da Petrobras. Se ela não sabe de nada,
se o Lula não sabe de nada, que mudem de emprego. São incompetentes. Se você
não controla sua casa, muda, vai pra outra”, dispara.
Fonte: Congresso em foco
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